"O caminho do inferno está pavimentado de boas intenções."
Karl Marx
Só para reforçar a ideia.... De boas intenções está o inferno cheio...!
E se eu fosse daquelas pessoas que conseguisse não fazer planos para nada? Será que era mais feliz? Pelo menos, os planos não me saiam sempre ao contrário do que eu esperava...
Não sei se feliz ou infelizmente, eu tenho necessidade de ter tudo planeado, quer no trabalho, quer na vida pessoal. Gosto de saber com o que posso contar, de ter a minha agenda organizada, de marcar férias com antecedência, etc
Sou assim, mas cada vez gosto menos de assim ser! A desilusão que sinto quando planeio algo e depois sai completamente ao contrário do que imaginei é horrivel, e não vale a pena! Quando conto com uma coisa e depois não se concretiza... bem, igualmente horrivel... fico com aquele sabor sem sabor, à espera de algo que nunca aconteceu... e porquê? Porque fiz planos, pensei e idealizei algo que depois ou não acontece ou se acontece não excede as expectativas previamente criadas!
Acho que as coisas que acontecem simplesmente sabem bem melhor, não se criaram laços de expectativas à volta delas, e desta forma têm sabor tão doce como o mel!
Tenho vontade de pôr a agenda e o relógio de lado, e seguir o instinto, a vontade e o vento!
De ir de férias para qualquer lado sem saber para onde, seguir simplesmente a estrada, isenta de mapas!
Todos os dias, tento não fazer planos, para me preservar das desilusões das não concretizações, ou das concretizações falhadas. Assim, noto, que sou mais feliz, e estou mais resguardada!
Muitas vezes dou comigo a pensar: lamento-me tanta vez, mas até sou uma mulher com sorte... tenho uma vida saudável, uma família, trabalho, tive oportunidades para seguir tão longe quanto quis! Posso, dentro dos meus próprios limites fazer o que quero, tenho liberdade para falar, para escrever o que me vai na alma! Enquanto que há tanta gente que tem realmente motivos para se queixar e lamentar, têm uma vida triste, se qualquer posse ou bem... Esses sim, são os verdadeiros necessitados. Muitos deles, além de pobreza física, sofrem de pobreza de espírito o que não ajuda em nada na primeira!
Com isto quero chegar a um ponto. quando muitas vezes, e falo por mim, me centro no meu umbigo, tento logo que me apercebo, a desconcentrar-me de tal, pois, há coisas realmente mais importantes no mundo a serem sobrevalorizadas, e os meus problemas, que para mim são do tamanho do mundo, comparados com outros, não são nada, e como tal, devo viver e aprender a lidar com eles, dando-lhes a importância devida, sem nunca os descuidar! Pois a vida são dois dias, e para que esta passagem valha a pena, há que pensar global, e que o mundo somos nós todos, e não o nosso eu individual!
Por isso, digo e repito, eu até sou uma mulher com sorte!
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