Depois de mais uma reunião da UE alguns Ministros, para "aliviar" a pressão, resolvem passar pelo Louvre e, alguns deles param meditativos perante uma excelente pintura de Adão e Eva no Paraíso.
Desabafa Angela Merkel:
- Olhem, que perfeição de corpos: ela esbelta e esguia, ele com este corpo atlético, os músculos perfilados... São necessariamente estereótipos alemães.·
Imediatamente Sarkozy reagiu:
- Não acredito. É evidente o erotismo que se desprende de ambas as figuras... ela tão feminina... ele tão masculino...
Sabem que em breve chegará a tentação... Só poderiam ser franceses.·
Movendo negativamente a cabeça, o Gordon Brown arrisca:
- Of course not! Notem... a serenidade dos seus rostos, a delicadeza da pose, a sobriedade do gesto. Só podem ser ingleses.·
Depois de alguns segundos mais de contemplação, Sócrates exclama:
- Não concordo. Reparem bem: não têm roupa, não têm sapatos, não têm casa, só têm uma simples maçã para comer... não protestam e ainda pensam que estão no Paraíso. Não tenham a menor dúvida, são portugueses!
Faz o Governo saber que, até nova ordem, tendo em consideração a actual
situação das contas públicas e como medida de contenção de despesas, a luz
ao fundo do túnel será desligada.
Pachos na testa, terço na mão,
Uma botija, chá de limão,
Zaragatoas, vinho com mel,
Três aspirinas, creme na pele
Grito de medo, chamo a mulher.
Ai Lurdes que vou morrer.
Mede-me a febre, olha-me a goela,
Cala os miúdos, fecha a janela,
Não quero canja, nem a salada,
Ai Lurdes, Lurdes, não vales nada.
Se tu sonhasses como me sinto,
Já vejo a morte nunca te minto,
Já vejo o inferno, chamas, diabos,
anjos estranhos, cornos e rabos,
Vejo demónios nas suas danças
Tigres sem listras, bodes sem tranças
Choros de coruja, risos de grilo
Ai Lurdes, Lurdes fica comigo
Não é o pingo de uma torneira,
Põe-me a Santinha à cabeceira,
Compõe-me a colcha,
Fala ao prior,
Pousa o Jesus no cobertor.
Chama o Doutor, passa a chamada,
Ai Lurdes, Lurdes nem dás por nada.
Faz-me tisanas e pão-de-ló,
Não te levantes que fico só,
Aqui sozinho a apodrecer,
Ai Lurdes, Lurdes que vou morrer.
António Lobo Antunes
Qualquer semelhança com realidades já vividas é pura coincidência!!
Nunca senti tanto como hoje o síndrome de Segunda-Feira...
Logo pela manhã e para começar bem o dia, toca o despertador, eu acordo furiosa, desligo o despertador e volto a dormir, sempre pensando que era Domingo... Volto a acordar passado uma hora e verifico que além de ser Segunda-Feira, já estou brutalmente atrasada... Resultado: Sair de casa à pressa e sem tomar banho...
A manhã corre que nem uma tartaruga, e quando chega á hora de almoço, esqueço-me de levar o tabuleiro... resultado....: Volta para o fim da fila..... Vou para pagar.... Upsss não tenho dinheiro na carteira........ resultado: Fica a dever que amanhã também é dia!
Volto para o trabalho, cheia de vontade () e dou logo de caras com a chefe, que ultimamente anda mal humorada e descarrega em cima dos seus pobres empregados...
Não quero imaginar o que mais me pode acontecer nesta Segunda-feira... Espero, rapidamente poder ir para a cama, não vá o diabo fazer das dele e sei lá... tropeçar num paralelo, cair-me um piano em cima da cabeça...
.... Veio a luz!!
Este fim-de-semana tive uma viagem não programada à Idade Média! Pois é, meus amigos, mesmo sem pagar bilhete fui direita para a dita época, e só me faltava um cavalo para me sentir totalmente enquadrada! Como todos sentiram, houve uma tempestade chamada "Xynthia" que nos veio fazer uma visita, e no meu caso, um teletransporte... Estive sem electricidade durante TODO o Sábado, só ontem é que se fez luz lá por casa, e digo-vos uma coisa, foi uma experiência horrível!! Apanhei uma pilha de nervos, nunca me imaginei a viver num mundo sem luz, sem água quente, sem TV, sem computador.... resumindo sem todos os confortos que a electricidade nos proporciona no dia-a-dia...
Bem sei que a culpa não foi propriamente da EDP, e reconheço o trabalho incansável, dia e noite, dos mesmos senhores para restaurarem a situação com a maior brevidade possível, mas à coisas que eram perfeitamente inevitáveis. Todos sabemos, excepto as Estradas de Portugal e as autarquias, que árvores á beira da estrada e junto aos postes eléctricos não são uma boa combinação num dia de vento, causam prejuízos e cortam estradas... Todos sabemos isso mas ninguém toma medidas preventivas, como por exemplo limpar as beiras estradas... Todos sabemos que os rios sobem quando há muita chuva.... Mas ninguém toma conta do assunto para restaurar as beiras rios e a urbanização envolvente... Todos sabemos de muita coisa, mas quando toca a hora da verdade, ninguém sabe nada e acidentes, prejuízos e sobretudo mortes acontecem...
Parte de nós, que votamos nos que nos representam a nível nacional e local fazer com que TODOS percebam estas coisas e que possamos prevenir e não remediar...
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